Segundo o ministério, entre os dias 15 e 21 de abril, as exportações somaram US$ 4,631 bilhões e importações atingiram US$ 6,902 bilhões, com destaque para o aumento de 785,1% nas aquisições de combustíveis e lubrificantes, em comparação ao movimento das duas primeiras semanas.
Esse crescimento foi consequência da normalização de registros no Siscomex referentes às semanas anteriores de abril e a transações realizadas em 2012, devido a mudanças operacionais implementadas pela Instrução Normativa nº 1282/2012 da Receita Federal do Brasil, informou o MDIC, em comunicado.
No ano, as exportações somam US$ 64,976 bilhões e as importações US$ 71,465 bilhões. Com isso o comércio exterior brasileiro acumula até a terceira semana de abril saldo negativo de US$ 6,489 bilhões, ante um superávit de US$ 2.243 bilhões no mesmo período de 2012.
Análise da semana
Segundo o governo, a média diária das exportações da 3ª semana chegou a US$ 926,2 milhões, 2,6% abaixo da média de US$ 950,9 milhões até a 2ª semana, em razão de quedas nas exportações de produtos semimanufaturados (-10,8%) e básicos (-5,2%). Por outro lado cresceram as vendas de produtos manufaturados (+1,5%).
Do lado das importações, foi verificado um aumento de 61,1% sobre igual período comparativo (média da 3ª semana, de US$ 1,380 bilhão/média até 2ª semana, de US$ 857,1 milhões), explicada, segundo o ministério, principalmente, pelo crescimento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes e borracha e partes.
Já na análise do acumulado no mês de abril, a média diária de importações (US$ 1,032 bilhão) ficou 10,4% acima da média de abril de 2012 e 7,7% superior a de março (US$ 958 milhões).
No comparativo com abril do ano passado, cresceram os gastos com adubos e fertilizantes (+99,0%), plásticos e obras (+24,3%), farmacêuticos (+23,3%), borracha e obras (+16,5%) e instrumentos de ótica e precisão (+12,7%). Em relação a março, houve crescimento, principalmente nos seguintes produtos: combustíveis e lubrificantes (+40,1%), plásticos e obras (+13,0%), farmacêuticos (+12,3%) e veículos automóveis e partes (+7,0%).
Fonte: G1